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Notícia

Governo Municipal de Faxinal


Produção de grãos de verão deve somar 107 milhões de toneladas


Estimativa da Expedição Safra Gazeta do Povo leva em consideração problemas climáticos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato

A estiagem na Região Sul do país vai comprometer o resultado da safra 2011/12.Entre soja e milho, ao menos 5 milhões de toneladas foram perdidas para o clima no Brasil. A produção nacional de grãos de verão, que tinha potencial para112,9 mi­­lhões de toneladas, deve somar 107,8 milhões de toneladas - 1% a mais que o volume colhido no ciclo anterior, mas 4% baixo da projeção inicial feita durante o plantio.

Os números fazem parte do primeiro relatório de revisão da Expedição Safra Gazeta do Povo, que voltou a campo na semana passada para fazer o balanço da safra. As estimativas serão revisadas ao longo dos próximos três meses e os números finais saem em abril.

A revisão preliminar indica que a colheita brasileira de soja, que em novembro tinha potencial para atingir 74,7 milhões de toneladas, deve alcançar 72,1 milhões de toneladas (-3%). Já o potencial produtivo do milho foi reduzido em 7%, de 38,2 milhões para 35,7 milhões de toneladas.

Chuvas irregulares e abaixo da média entre o final de novembro e a primeira quinzena de janeiro reduziram o potencial produtivo das lavouras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. O impacto da seca foi diferente em cada um desses estados, variando conforme a distribuição das precipitações e o estágio de desenvolvimento de cada cultura.

Na soja, a maior quebra foi registrada no Paraná, que perdeu 2,1 milhões de toneladas (3%) para o clima e deve colher 12,8 milhões de toneladas da oleaginosa em 2011/12. No estado, a região mais prejudicada foi o Oeste, onde as perdas foram generalizadas e agricultores que optaram por sementes de ciclo curto chegaram a perder até 80% da produção.

As regiões Sudoeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Paraná também tiveram problemas com a falta de umidade, mas os danos foram mais pontuais e as plantações mais tardias ainda demonstram potencial de recuperação. Já no Centro-Sul e nos Campos Gerais não faltou chuva e as lavouras sustentam potencial para igualar ou até superar o recorde do ano passado, rebatendo parte das perdas registradas nas demais regiões do estado.

Plantada mais tarde do que no Paraná, aproximadamente metade das lavouras de soja do Rio Grande do Sul ainda estava em fase inicial de desenvolvimento durante o período de estiagem. Por isso, a safra estadual da oleaginosa aindat em potencial de recuperação e pode render até 10,4 milhões de toneladas (-4%).

No caso do milho, contudo, a situação gaúcha é mais grave. A quebra é de 22%, com o potencial produtivo reduzido de 5,9 milhões para 4,6 milhões de toneladas. No Paraná, a primeira safra do cereal deve render 1 milhão de toneladas (15%) a menos que o esperado. No estado, a maior parte das perdas foi observada nas áreas mais quentes do Sudoeste, região que concentra cerca de um terço da safra estadual.

“As estimativas iniciais não se confirmaram porque a estiagem reduziu o potencial produtivo da safra brasileira em importantes estados produtores de soja e milho. Mas, apesar dos problemas climáticos que o La Nina trouxe neste verão, os resultados nacionais serão satisfatórios, pois outras regiões onde choveu bem, como o Mato Grosso e o Centro Norte do Brasil, irão compensar parte dessas perdas”, avalia Robson Mafioletti, analista técnico-econômico da Organi­­zação das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que acompanha a Expedição no roteiro de abertura da fase de colheita.

Para o técnico, a quebra da safra de verão no Sul do Brasil reforça ainda mais apostas no milho safrinha. “A expectativa inicial já apontava área recorde, e a tendência agora é que o plantio seja ainda maior que o esperado no Paraná. Após a seca, alguns produtores desistiram da soja e anteciparam em 10 a 15 dias o plantio da segunda safra”, relata.


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  • Por: PMFAX

Última modificação em 01/02/2012

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