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Notícia

Governo Municipal de Faxinal


Governo quer construir 100 mil casas até 2014


Meta da Cohapar abrange um terço do déficit habitacional calculado para o estado, de 270 mil residências

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) finalizou o projeto do novo programa de moradia popular, o Morar Bem Paraná. Até 2014, o governo estadual almeja construir 100 mil casas para famílias que vivem em áreas de favela, assentamentos precários ou irregulares. A meta estipulada para o fim do mandato abrange um terço do déficit habitacional calculado para o estado, atualmente em 270 mil residências. A intenção do governo, porém, é que o modelo adotado e os recursos levantados se consolidem e sigam sendo usados até que o problema seja sanado.

Para colocar as construções em pé, serão necessários recursos na casa dos R$ 4 bilhões. O governo planeja captá-los em várias fontes: emendas parlamentares ao orçamento, recursos do Ministério das Cidades atrelados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e bancos de fomento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No início de novembro, o diretor presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, esteve em Brasília reunido com deputados do Paraná, negociando para que o setor de habitação seja contemplado nas emendas individuais e de bancada. Recentemente, o governo também firmou um acordo para um empréstimo de R$ 50 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A definição das áreas prioritárias é obtida a partir de um diagnóstico feito pela Defesa Civil e a Secretaria da Família. Na execução dos projetos, o órgão estadual espera realizar parceria com os entes municipais – responsáveis por identificar as famílias em pior situação e criar facilidades para a implantação dos conjuntos habitacionais, como doação de terreno e complementação de infraestrutura.

Preferência

As licitações darão preferência às construtoras locais, mas eventualmente vários loteamentos podem ser licitados em pacote para tornar o empreendimento atraente para as empresas. “Queremos também dar um incentivo à indústria e levá-la ao interior do estado”, comenta Chaowiche. Agregado às casas, as equipes que desenvolvem os projetos avaliarão a necessidade de aparelhar a região com equipamentos de esporte e lazer, saúde e educação – o que demanda receitas adicionais. “O trabalho de pós-ocupação precisa favorecer o desenvolvimento social dessas pessoas, e o maior desafio é trabalhar em conjunto para que isso ocorra”, ressalta.

O financiamento à população segue o conceito do programa federal Minha Casa, Minha Vida, intermediado pela Caixa e com parcelas ajustáveis ao orçamento familiar – iniciando em R$ 50 mensais.

Ainda dentro do Morar Bem Paraná, foi estipulada uma meta de destinar 2,5 mil residências à zona rural – onde o valor unitário é maior pela impossibilidade de se formar blocos habitacionais. Nas regiões metropolitanas, por outro lado, a estratégia é integrar a cidade polo e as adjacentes. Atualmente, a Cohapar gere obras em 240 municípios do estado. O objetivo é atingir as 399 cidades a partir do ano que vem.
Grandes centros têm mais casas precárias

Curitiba é a cidade do Paraná com a maior concentração de favelas e ocupações irregulares, segundo o Instituto Paranaense de Desen­volvimento Econômico e Social (Ipardes). Dos 205 mil domicílios identificados nessa situação, 61 mil estão na capital. Londrina, a segunda maior cidade, confirma a tendência de aglomeração nos grandes centros: o município do Norte do Paraná acumula 14,3 mil moradias precárias ou irregulares.

A análise do Ipardes relaciona o crescimento das grandes cidades à periferização da habitação popular, com a ocupação de terrenos, formação de favelas e construções irregulares. Esse fenômeno está atrelado à ineficácia das políticas habitacionais e às dificuldades de inserção no mercado de trabalho, avalia o órgão.

O fenômeno se repete nas cidades da Região Metropolitana de Curitiba em proporção ao grau de intregração dos municípios com a capital. A concentração maior de assentamentos precários ocorre em Araucária, Colombo e Almirante Taman­­daré e Piraquara, em áreas próximas a eixos rodoviários com ligação com a capital.


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  • Por: PMFAX

Última modificação em 21/11/2011

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