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Anvisa proíbe a venda e o uso de chumbinho no mercado brasileiro

Quarta-feira, 07 de novembro de 2012

Última Modificação: 05/11/2018 14:15:50


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O chumbinho, utilizado como raticida doméstico, é responsável por 60% dos casos de intoxicação no Brasil Da Redação O aldicarbe, agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (5) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo a agência, o produto teve o registro cancelado. Por isso, a produção, a comercialização e o uso de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe estão proibidos no país. Com alta taxa de toxicidade, o aldicarbe é responsável por quase 60% dos 8.000 casos de intoxicação relacionados a chumbinho registrados anualmente no Brasil. De acordo com a Anvisa, o único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik 150, da empresa Bayer. Trata-se de um agrotóxico granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana-de-açúcar, informou a Anvisa. O coordenador da Vigilância Sanitária de Rio Claro, Agnaldo Pedro da Silva, observa que a utilização somente era liberada para uso agrícola, mas casas agropecuárias vendiam o produto clandestinamente e as pessoas faziam uso doméstico do mesmo. Silva alerta a população que, para evitar riscos para a saúde, somente podem ser utilizados os raticidas registrados na Anvisa que foram aprovados em análises e avaliações técnicas. Essas e outras informações devem constar do rótulo do produto. A fiscalização quanto ao uso do chumbinho é de responsabilidade do Ministério da Agricultura e das secretarias estaduais. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a Vigilância Sanitária local fiscaliza somente a comercialização, ou seja, se o produto está sendo vendido no comércio. A Anvisa informa à população que chumbinho não é eficiente na eliminação de ratos e outros roedores. Conforme a agência, como o primeiro animal que come o alimento envenenado com o produto morre de imediato, os demais não consomem o alimento. Dessa forma, os raticidas legalizados são mais eficientes porque provocam envenenamento lento. A Anvisa alerta que, como o produto é clandestino, não há orientações quanto ao manuseio e à segurança. Em caso de intoxicação, a orientação da agência é que a pessoa ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. O serviço é gratuito e está disponível para todo o país.

Fonte: JC

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