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Doença

Cinco cidades do Paraná têm risco de surto de dengue

Quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Última Modificação: 05/11/2018 14:15:00


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Aproximadamente 5,7 milhões de pessoas vivem em áreas consideradas de alto risco para epidemia de dengue neste verão. O número é 23% superior ao identificado ano passado, quando 4,6 milhões residiam em regiões com alto índice de infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Este ano, de um total de 1.239 municípios avaliados, 77 foram considerados como de alto risco - cinco deles ficam no Paraná (veja infográfico). Em 2011, de 800 cidades monitoradas, 48 receberam essa classificação, de acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (Liraa), apresentado ontem. O alerta se mantém. O perigo de uma epidemia da doença persiste, avaliou o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Ao todo, 12 capitais do país estão em situação de risco ou alerta para a doença. Ao comentar os números, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi cauteloso e não descartou a possibilidade de o país registrar aumento dos criadouros no verão, quando as condições para proliferação do mosquito são melhores. Esta é uma fotografia. Com aumento das chuvas as medidas têm de ser redobradas, avisou. O ministro reforçou ainda a importância de manter a prevenção. Tradicionalmente, quando há mudanças na administração municipal, a tendência é de descontinuidade das ações. Isso seria um ataque, um crime contra a saúde, disse. Padilha lembrou também que há grande número de pessoas suscetíveis a dengue tipo 4, sorotipo que voltou a circular no Brasil recentemente. Ele observa que, embora esse sorotipo não esteja associado a epidemias explosivas, os cuidados devem ser redobrados. Atualmente, o sorotipo 4 é predominante no país: foi identificado em 63% das amostras analisadas. Em segundo lugar, veio o sorotipo 1, com 32,9% dos testes positivos. Metodologia Feito em novembro numa parceria com secretarias municipais, o Liraa identificou este ano 787 cidades com níveis considerados satisfatórios. Essa classificação é dada para áreas onde menos de 1% dos domicílios visitados têm criadouros do mosquito. Aquelas com índice de infestação entre 1% e 3,9% são consideradas como em situação de alerta. No país, foram 375. Já as com porcentuais superiores a 3,9% são consideradas de alto risco.

Fonte: gazeta

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