Levantamento do Sebrae-PR aponta potencial para lanchonete, restaurante, casa de shows e bar em quase 100 locais de Curitiba e região

Quatro negócios do setor de alimentação e lazer podem ser abertos em quase 100 localidades da Grande Curitiba, seja em bairros da capital ou cidades da região metropolitana, segundo um levantamento do Sebrae-PR. Investir em um estabelecimento nesse segmento, porém, requer conhecimento do público e análise das tendências da região em que se planeja abrir a empresa.

Lanchonete, restaurante, casa de shows e bar são, em ordem decrescente, os negócios no segmento que mais têm demanda, segundo o estudo. O Sebrae-PR salienta, entretanto, que uma potencialidade é apenas um indício de que um negócio pode ser aberto – dar certo depende da capacidade do empresário.

De acordo com o levantamento, há potencial para abrir uma lanchonete em 38 bairros da capital e nove cidades da região. Um restaurante pode ser aberto em 36 bairros de Curitiba e três municípios metropolitanos. O bairro Rebouças, na capital, foi escolhido pela empresária Sirlei da Silva Costa na hora de montar um estabelecimento maior, já que o antigo estava pequeno para o tamanho da clientela. Ela atua no setor há oito anos e desde janeiro está instalada na Avenida Marechal Floriano Peixoto.

Para chegar até o novo ponto, Sirlei conta que estudou o fluxo de pessoas no local em que ia se instalar, com base nas empresas da região. “Há muitos funcionários em empresas na região que buscam um lugar para almoçar. Vi então que haveria clientes suficientes para o novo restaurante”, conta.

Segundo a consultora do Sebrae-PR Sonia Shimoyama, a empresária fez o correto. Pesquisar o perfil dos potenciais consumidores da região e observar as mudanças que podem influenciar o bairro é importante na hora de abrir o negócio, segundo a especialista.

“Novos condomínios estão surgindo por toda a cidade, por exemplo. Esses empreendimentos trazem um incremento de pessoas à região e mobilizam o comércio local. O empreendedor deve estar atento a essas tendências, como a abertura de uma empresa, um novo condomínio ou a mudança de fluxo das ruas”, diz Sonia.