Segunda-feira, 15 de julho de 2013
Última Modificação: 05/11/2018 14:06:13
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Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Pelo segundo período consecutivo, houve diminuição no crescimento econômico da China. O Escritório Nacional de Estatísticas da China informou hoje (15) que o Produto Interno Bruto (PIB) referente ao período de abril a junho cresceu 7,5%, percentual inferior ao primeiro trimestre do ano, que registrou 7,7%. Oficialmente, o governo informa em comunicado que a economia do país promoveu um desenvolvimento sustentado e cresceu a um ritmo moderado.
Os dados indicam que as exportações caíram de forma acentuada. O yuan (moeda chinesa) registrou alta em comparação às moedas dos principais países industrializados. As autoridades chinesas, segundo analistas, também estão pagando o preço de reduzir os investimentos na proteção e preservação do meio ambiente.
As informações oficiais são que o governo da China prepara reformas estruturais na tentativa de retomar o crescimento econômico estável. Internamente, as autoridades adotam mecanismos para manter o consumo doméstico ao expandir os gastos dos consumidores.
Em nota, o Escritório Nacional de Estatísticas da China diz que o menor crescimento, nos últimos trimestres, é explicado pelo reajuste do modelo econômico chinês, dependente das exportações e da demanda externa. O total de investimentos do PIB cresceu em 24,8 trilhões de yuan, segundo os dados oficiais, volume elevado para a maioria das nações, mas que indica queda para os chineses.
O comunicado do governo também se refere à produção de grãos, registrando aumento de 1,5% ao ano. Porém, a produção de carne suína, bovina, de carneiro e de aves registrou queda de 0,2% na totalidade, embora tenha apresentado exceções isoladamente. A produção de carne suína, por exemplo, aumentou 1%. A nota menciona ainda o crescimento na produção industrial de forma constante.
De acordo com o texto, as vendas no varejo mantiveram crescimento estável, registrando aumento de 0,3%, no segundo semestre, em comparação aos três primeiros meses do ano. Houve aumento nas vendas de carros, móveis, eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.
Fonte: Agncia Brasil