Segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Última Modificação: 05/11/2018 14:03:47
Entrevista com empresrio foi publicada nesta segunda-feira por jornal. ‘Se voc olhar meu mapa astral, esse perodo no foi favorvel‘, diz.
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O empresário Eike Batista disse que foi enganado por executivos do setor de petróleo, que investidores saíram de seu negócio precocente e culpou até seu mapa astral por seu colapso financeiro, de acordo com entrevista publicada nesta segunda-feira (16) no site do jornal americano "The Wall Street Journal".
De acordo com a reportagem, Eike disse que os executivos do setor de petróleo que ele costumava chamar de "Dream Team" o enganaram.
O texto lembra que o empresário acredita em sorte e superstições. "Se você olhar para o meu mapa astral, esse período não foi favorável para mim", disse. "A boa fase? Ela já começou, literalmente, este mês", cita a reportagem
Eike afirma, na entrevista, ter sido o maior prejudicado em toda essa história. "Eu sou o maior perdedor nisso tudo. Eu tentei criar riqueza para todos nós. Essa foi a razão de levantarmos todo o dinheiro — para criar riqueza e dividi-la", disse.
De acordo com a reportagem, a entrevista foi dada na sexta-feira (13), em seu escritório no Rio de Janeiro. "Eu acreditei nisso. Vivendo em um país que tem essas descobertas de petróleo gigantescas, por que eu não poderia ter sido abençoado com uma delas?", diz o texto.
A reportagem diz que, "no curto espaço de tempo de um ano, o empresário foi da posição de sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada de US$ 30 bilhões, à exclusão da lista de bilionários, uma das maiores e mais rápidas implosões financeiras dos tempos modernos."
No caso das ações de suas empresas, diz que algumas caíram 90% este ano depois que a petrolífera do grupo, a OGX, não conseguiu produzir o que o empresário disse que tinha potencial de atingir.
Na entrevista, o empresário afimou que "reconhece agora que o aumento dos preços do petróleo era uma bolha que o ajudou a crescer", diz o texto, que complementa que Eike ainda acredita que o otimismo ligado à economia do Brasil não era um exagero. "O Brasil é esse gigante que supostamente vai cair num buraco e nunca cai porque ele é sempre maior que o buraco", diz, na entrevista.
Fonte: G1