Cerca de 200 pessoas acompanham o lançamento do Plano Safra

A agropecuária comercial terá R$ 156,1 bilhões no crédito rural da temporada 2014/15, conforme o governo federal. O reajuste foi feito com elevação do juro padrão anual, de 5,5% para 6,5%. A informação foi divulgada antes da entrada da presidente Dilma Rousseff na entrevista coletiva de lançamento do Plano Safra no Palácio do Planalto.

O valor representa reajuste de 14,8% sobre os R$ 136 bilhões de 2013/14. Um ano atrás o reajuste foi de 17,6%. O juro tinha sido reduzido de 6,75% para 5,5% em 2012/13.

O plano da agricultura familiar deve sair na próxima segunda-feira. A expectativa é de aumento proporcional no orçamento, que foi de R$ 21 bilhões no último ano para o Pronaf.

Dos R$ 156,1 bilhões, R$ 112 sãoi para custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para investimento. O valor não é limitante, disse o ministro da Agricultura, Neri Geller. “Gastem que terá mais”, afirmou, repetindo frase que a presidente disse um ano atrás.

Sobre os juros, ele argumentou que mesmo a taxa básica Selic tendo passado de 7,5% para 11%, o índice do crédito rural subiu apenas um ponto. A taxa de juros das cooperativas iria subir para 8% mas foi mantida em 6,5%, afirmou na coletiva. A decisão teria sido negociada até domingo à noite.

Os juros para construção de armazéns serão de 4%, para agricultura de baixo carbono de 5%, para médios produtores de 5,5% (Pronamp) e para compra de máquinas de 4,5% a 6% (Moderfrota).

O limite por produtor para custeio da agricultura foi ampliado em 10%, para R$ 1,1 milhão. Esse porcentual equivale praticamente à elevação dos custos, conforme o setor.

Veja detalhes e repercussão do lançamento do Plano Safra na edição de amanhã do caderno Agronegócio, na Gazeta do Povo.