Sobre a medida governamental, a ministra cabo-verdense disse tratar-se de um "aditamento" à decisão de proibir a entrada de cidadãos estrangeiros que tenham transitado ou sejam procedentes daqueles cinco países, que entrou em vigor no arquipélago no dia 1º deste mês.
"Podem, por razões humanitárias, de emergência médica, econômicas ou outras de relevante interesse público, ser autorizadas entradas no território nacional mediante despacho do primeiro-ministro [José Maria Neves]", explicou Marisa Morais.
Manifestando a "solidariedade" do governo aos países afetados, ela disse que a entrada de cidadãos nesse contexto será feita caso a caso e que a ponderação caberá a especialistas sanitários.
Vai ser mantido, no entanto, o controle aos transportes aéreos e marítimos da Costa Oeste africana, com a redução dos voos diretos entre a Cidade da Praia e Dacar, a única capital do Oeste africano para onde voa a empresa cabo-verdense TACV.
A epidemia surgiu em fevereiro deste ano, com casos, até hoje, no Senegal, na Guiné-Conacri, em Serra Leoa, na Libéria e Nigéria, matando cerca de 1.900 pessoas.