Terça-feira, 16 de setembro de 2014
Última Modificação: 05/11/2018 13:40:40
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presidente norte-americano, Barack Obama, anuncia hoje (16) o envio de cerca de 3 mil militares para a África Ocidental, a fim de participar das ações de combate ao vírus ebola. O plano de ação deverá ser apresentado durante visita aos centros de controle e prevenção de doenças em Atlanta, no Sul dos Estados Unidos, segundo agências de notícias internacionais.
Os soldados estarão concentrados na Libéria, um dos três países mais atingidos pelo vírus, juntamente com Serra Leoa e a Guiné-Conacri. Um centro de comando será instalado na capital, Monróvia.
Os militares vão participar da construção de novos centros de tratamento nas áreas mais atingidas, e o governo norte-americano vai colaborar no recrutamento e na formação do pessoal encarregado da gestão desses centros.
Os Estados Unidos vão criar na Libéria um local para a formação de 500 trabalhadores de saúde por semana.
A epidemia de ebola na África Ocidental, a mais grave da febre hemorrágica identificada em 1976, matou mais de 2.400 pessoas, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde.
A Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) vai distribuir, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, kits de proteção destinados a 400 mil famílias mais vulneráveis da Libéria.
Os Estados Unidos já gastaram US$ 100 milhões na luta contra o vírus. A Usaid anunciou a intenção de desbloquear US$ 75 milhões para aumentar o número de centros de tratamento.
A administração Obama pediu, por outro lado, ao Congresso uma verba adicional de US$ 88 milhões. A decisão deverá ser tomada esta semana.
Do total, US$ 30 milhões destinam-se ao envio de material e de peritos para a região e US$ 58 milhões ao desenvolvimento de tratamentos e vacinas.
Fonte: Agencia Brasil