endereçoAv. Brasil, 694 - Centro Faxinal - Pr
telefone0800-090-1062 ou (43) 3461-8000
Acessibilidade acessibilidade

crise na educa??o

Ideia é adequar os dias de exame ao calend&

Sexta-feira, 22 de maio de 2015

Última Modificação: 05/11/2018 13:23:17


Ouvir matéria

Ideia é adequar os dias de exame ao calendário das escolas estaduais em greve, já que em alguns casos 60% dos candidatos vêm da rede pública

Em razão da greve de professores e funcionários das universidades estaduais, algumas instituições já analisam a possibilidade de alterar as datas dos vestibulares. Nas sete instituições estaduais (Unespar, Uenp, Unicentro, Unioeste, UEPG, UEM e UEL), cerca de 8 mil professores e 9 mil funcionários estão de braços cruzados e a paralisação afeta mais de 105 mil alunos, considerando cursos de graduação e de pós-graduação.

 

Na Universidade Estadual de Londrina (UEL), as provas do vestibular normalmente são aplicadas entre novembro e dezembro, mas os próprios grevistas já sugeriram a suspensão das datas. Uma moção encabeçada pelos dois sindicatos de docentes e funcionários ligados à UEL foi entregue à Reitoria da instituição. Mas quem “bate o martelo” sobre a questão é o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição, e até agora não houve deliberação sobre o tema.

Reunião entre grevistas e líder do governo na Alep reabre diálogo

Apesar de ser encarada como um avanço pelos sindicatos, possibilidades apresentadas pelo governo não foram vistas como propostas pelos servidores em greve

Leia a matéria completa

Um dos argumentos dos grevistas da UEL para suspender as datas tem relação com a greve dos professores da rede estadual de ensino. Como cerca de 60% das pessoas aprovadas no vestibular da UEL vêm de escolas públicas, a ideia seria adaptar o vestibular ao calendário dos colégios estaduais. “Nossa intenção é evitar que o aluno da rede pública saia prejudicado”, enfatiza Nilson Magagnin, vice-presidente do Sindiprol/Aduel (Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região).

Em posse de novo comandante da PM, Richa reafirma que havia grupos radicais entre professores

“Os soldados da PM foram agredidos por grupos radicais que não estavam ali para se manifestar pacificamente”, afirmou o governador do Paraná

Leia a matéria completa

Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), há entendimento semelhante. A instituição aguarda o fim da greve também na rede estadual de ensino para analisar a possibilidade de mudança no vestibular. A UEPG promove dois vestibulares por ano, em julho e em dezembro. O chamado “vestibular de inverno” por enquanto está garantido, mas os locais das provas podem ser modificados, já que a universidade normalmente utiliza os espaços das escolas estaduais, em 14 cidades, para aplicar os testes. As inscrições para o primeiro processo de seleção do ano na UEPG terminaram no último dia 13, com uma redução de 7% no número de concorrentes, em relação ao ano passado.

Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Reitoria também já encaminhou ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão um pedido para que as datas dos vestibulares sejam analisadas a partir da greve. A instituição realiza dois vestibulares por ano, em julho e outro em dezembro. O conselho deve se reunir nos próximos dias para deliberar sobre o tema.

Na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), um dos dois vestibulares da instituição pode ser cancelado, mas a possibilidade ainda está sendo analisada. Normalmente, a Unicentro faz dois vestibulares no ano, em agosto e em dezembro. Como as inscrições para o primeiro vestibular do ano deveriam começar em junho, a greve já pode ter afetado a realização das provas.

Na Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), o vestibular não deve ser afetado. Na Uenp, há apenas uma seleção no fim do ano e a possibilidade de alterar a data não foi tratada na instituição. Na Unespar, o único vestibular do ano é realizado em outubro e, por enquanto, o calendário está mantido.

A reportagem não conseguiu contato nesta quinta-feira (21) com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Paralisação das instituições se assemelha à da rede estadual

A paralisação nas universidades estaduais seguiu caminho semelhante ao da greve nas escolas estaduais. Os 11 sindicatos ligados às setes instituições estaduais de ensino superior aprovaram a greve – em momentos distintos, mas próximos - por causa da votação, no Legislativo, do projeto de lei do Executivo que altera o fundo de previdência dos servidores, sancionado no último dia 30.

Em seguida, por causa da indefinição do governo estadual em torno da data-base dos servidores, as greves ganharam força nas universidades. Os sindicalistas agora cobram um índice de reajuste salarial de no mínimo 8,17%, correspondente à inflação, e atrelam o fim da greve a uma proposta do governo estadual que atenda o desejado pelos servidores. Toda a movimentação dos grevistas completa 26 dias nesta sexta-feira (22).

Já a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) pede o retorno dos docentes e funcionários ao trabalho e enfatiza a existência de uma liminar favorável ao governo estadual. No início de março, quando uma primeira paralisação foi aprovada nas universidades, o governo estadual obteve no Tribunal de Justiça do Paraná uma liminar, assinada pelo desembargador Luiz Mateus de Lima, na qual se determinava o fim da greve sob pena de multa diária de R$ 3 mil. No final de abril, em função da retomada da greve, o desembargador novamente se manifestou contra a paralisação, aumentando a multa diária para R$ 10 mil, em caso de desobediência. Sindicatos recorrem ao TJ contra a liminar.

Fonte: gazeta

 Veja Também