Quarta-feira, 12 de maio de 2021
Última Modificação: 23/06/2021 10:36:00
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Após mais uma reunião com instituições, o prefeito de Faxinal, Ylson Alvaro Cantagallo, o Gallo, retrocedeu na decisão de lockdown (fechamento total) que anunciou na terça-feira, 11, para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.
A decisão de Lockdown no município, havia sido tomada por conta de um Ofício que alguns seguimentos da sociedade, como, Rotary Club, Maçonaria e Igrejas protocolaram junto ao Ministério Público e divulgado em uma rede social por uma pessoa ligada as entidades, cobrando medidas mais rigorosas e apontando falhas na fiscalização.
Diante do anúncio do Lockdown, as instituições se posicionam contra o fechamento do comércio e, em novo Ofício lido na reunião, foi retratado que o Ofício protocolado no Ministério Público foi mal interpretado. Em nova reunião emergencial na tarde dessa quarta-feira, 12, prefeito e as entidades colocaram o tema em votação, e a maioria decidiu que Lockdown é inviável no momento, que não resolve o problema, gera desemprego e falência de empresas que já estão em dificuldade.
As entidades fizeram uma lista de comércios que não estão respeitando o isolamento social e não estão seguindo os protocolos da Saúde.
O prefeito salientou que no passado tentou fazer Lockdown, mas teve outra orientação por parte de uma das entidades.
“Estamos dispostos a solucionar o problema da melhor maneira possível, onde ambas as partes possam chegar à solução correta. Sempre fui parceiro do comércio e continuo sendo. Eu nunca deixei de estar atendendo as reivindicações da Associação Comercial ou qualquer outro órgão da sociedade. Criei até empatia com o governador, porque fomos contrários a um decreto do Estado para atender um pedido do comércio local. Todo conflito, toda guerra tem um princípio. Um mal-entendido com pessoas mal-intencionadas", explicou Gallo.
Com a decisão, ficou acordado entre as partes que serão editadas novas medidas preventivas mais duras para conter à disseminação da Covid-19 no município, multas para quem fazer festas e comércio que não obedecer aos protocolos do Ministério da Saúde. Outra reunião ficou marcada para essa quinta-feira, 13, com a edição de um novo Decreto.