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Material escolar fica 7,6% mais caro

Terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Última Modificação: 05/11/2018 14:14:03


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Número diz respeito à variação dos produtos de papelaria verificada pelo IBGE em 2012. Ainda assim, é possível economizar

O ano mal começa e as pendências financeiras já dão as caras logo nos primeiros dias. Parcelas das compras de final de ano, IPTU e licenciamento do carro comprometem um mês complicado para quem tem filhos e precisa fazer as comprar do material escolar. Para não gastar mais do que podem, pais devem seguir algumas recomendações básicas que podem fazer diferença no orçamento quando as aulas começarem.

A primeira dica é tentar antecipar ao máximo as compras – comportamento que, pelo relato de papelarias e lojas do ramo, está sendo adotado pelas famílias curitibanas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtos de papelaria tiveram aumento de 7,6% ao longo do último ano, índice acima da inflação no período. O levantamento do instituto aponta, também, que os meses que apresentam as maiores altas são os três primeiros do ano.

De acordo com o economista e gestor da Trevisan Escola de Negócios, João Cardoso, quem conseguiu comprar os materiais ainda em dezembro, conseguiu melhores preços. “Mas início de janeiro também é um bom momento para se antecipar aos reajustes”, afirma.

Outra recomendação básica é deixar os pequenos em casa na hora de fazer as compras. Para a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano, o apelo visual dos materiais para as crianças é muito grande. “Levar as crianças na hora das compras é a mesma coisa que ir ao supermercado com fome: você vai comprar muito além do necessário”, explica.

Atacado e à vista

Além de comparar os preços de diferentes papelarias, vale a pena pechinchar. Uma forma de conseguir preços mais baixos é reunir um grupo de pais e fazer as compras no atacado. “Os pais devem negociar descontos para pagamento fazendo comparações em vários estabelecimentos. A compra em conjunto com outros pais pode facilitar as negociações”, afirma João Cardoso.

O ideal também é fazer o pagamento à vista – os descontos podem chegar a 10%.

Outra dica é reaproveitar itens do ano anterior e escalonar as compras com o passar dos meses. “Comprar os materiais de acordo com a necessidade da criança é uma maneira de entender a real necessidade de cada item da lista. Ninguém é obrigado a comprar tudo de uma vez”, orienta Claudia Silvano.

Alerta

Escolas não podem cobrar taxa de material de uso coletivo

A partir deste ano, as escolas particulares estão proibidas de cobrarem a taxa de material escolar de uso coletivo. A cobrança, que era usada para comprar giz, produtos de limpeza e outros itens de uso geral das crianças e manutenção da escola, ficou proibida de ser cobrada desde outubro do ano passado. Os colégios privados também estão impedidos de exigir a compra de produtos de marcas ou lojas específicas.

Os direitos dos pais e alunos se estendem, inclusive, aos uniformes e transporte escolar. “Nada impede, por exemplo, que o uniforme não seja comprado na loja indicada. Ele pode até ser confeccionado pela própria família uma vez que atenda aos padrões exigidos pela escola”, afirma a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano.

Para o transporte, os pais devem exigir a apresentação da habilitação adequada do motorista e o acompanhamento de um adulto nos trajetos feitos pelo veículo. “Além disso, a van deve estar devidamente equipada com protetores nas janelas e cintos de segurança adequados para as crianças”, afirma.

 

Fonte: gazeta

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