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Brasil deixar? de importar vacina contra a gripe A

Terça-feira, 18 de junho de 2013

Última Modificação: 05/11/2018 14:07:13


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Aline Leal
Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – A partir de 2015, o Brasil vai produzir toda a vacina contra o
vírus da gripe A necessária para suprir a demanda nacional. Para a campanha de
2013, o Instituto Butantan, fabricante das vacinas brasileiras, produziu 15% do
total aplicado. O laboratório francês Sanofi Pasteur transferiu a tecnologia que
tornou possível a fabricação. Para a vacinação em 2015 serão produzidas 44
milhões de doses.

 

Outros 14 medicamentos biológicos terão fabricação 100% nacional, seis para
câncer (entre eles o de mama e a leucemia), quatro para artrite reumatoide, um
para diabetes, um cicatrizante, um hormônio do crescimento e uma vacina para
alergia. De acordo com o Ministério da Saúde, a economia com a produção será R$
225 milhões por ano. Os medicamentos biológicos, feitos a partir de material
vivo e cuja produção envolve biologia molecular, são produtos de última geração
e de alto custo. O grupo representa 43% dos gastos do governo com medicamentos,
R$ 4 bilhões por ano.

 

Para a fabricação no Brasil, foram feitas 27 parcerias com oito laboratórios
públicos e 17 privados. Ao todo, são 90 parcerias desse tipo, que envolvem a
transferência de tecnologia de 77 produtos. Entre os medicamentos estão a
L-asparaginase, utilizada para tratamento de leucemia aguda, cujo fabricante
anunciou, em dezembro, que não o produziria mais e que só havia estoque para os
próximos seis meses. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a produção do
medicamento no Brasil representa segurança para os pacientes. O Trastuzumabe
é outro remédio que será produzido no país. Recentemente incorporado à
cartela do Sistema Único de Saúde, serve para o tratamento do câncer de
mama.

 

O Ministério da Saúde anunciou que o Brasil terá a primeira fábrica para
produção de remédios biológicos a partir de célula vegetal (cenoura e tabaco),
instalada em Euzébio, no Ceará. A construção está prevista para ter início em
2014 e deve custar R$ 170 milhões. Serão feitos medicamentos para o tratamento
de doenças raras e a primeira vacina do mundo a partir de uma planta, contra a
febre amarela.

 

 

 

Edição: Beto Coura

 

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Fonte: Agencia Brasil

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