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Operadoras disputam uso da internet

Segunda-feira, 17 de março de 2014

Última Modificação: 05/11/2018 13:55:08


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Mirando no segmento pré-pago, empresas de telefonia móvel investem em pacotes de acesso à web para garantir fidelidade do cliente

A disputa das operadoras de telefonia móvel, que nunca foi tranquila, vai ficar ainda mais acirrada. As empresas tentam garantir a fidelidade do cliente, sobretudo no segmento pré-pago, que responde por quase 80% do mercado brasileiro. Com a perspectiva de expansão limitada de serviço de voz, as companhias iniciaram uma verdadeira batalha para vender seus pacotes de acesso à internet.

A Claro anuncia nesta semana que todos os seus usuários terão acesso à rede 4GMax (de quarta geração), a partir de abril, sem custo adicional. “Seremos a primeira operadora a oferecer esse serviço”, diz Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da companhia.

Mais do que buscar um posicionamento de liderança no mercado, as operadoras querem avançar na oferta de serviços de rede para aumentar rentabilidade nos planos pós e pré-pagos. “As companhias não têm alternativa. O serviço de voz, em termos de receita, está chegando ao seu limite”, afirma Eduardo Tude, diretor da consultoria Teleco.

Christian Gebara, diretor executivo de mercado individual da Telefônica Vivo, prevê um ano de crescimento. “Teremos maior visibilidade com a Copa do Mundo, já que a Vivo é patrocinadora da seleção brasileira”. No segmento 4G, a companhia possui um plano de compartilhamento de dadosentre smart­phones, tablets e notebooks, com pacote de plano único.

Em 2013, a Claro ultrapassou a Vivo e assumiu a vice-liderança no mercado pré-pago, alcançando 25,71% de participação com uma política agressiva de preços. A TIM é líder nesse segmento, de acordo com dados da Anatel. Atualmente, dos 272,3 milhões de celulares ativos, 212,3 são na modalidade pré-pago. Do total dos ativos, 106,4 milhões deles têm acessos banda larga.

Liderança

A TIM aposta nos chamados planos híbridos, nos quais os usuários têm pacote de preço fixo que, passado o limite, o aparelho é bloqueado. “Na prática, as pessoas ainda usam o celular para falar. Mas cada vez mais querem ter acesso à rede”, diz Roger Solé, diretor de marketing da TIM.

Para João Moura, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), a tendência no futuro é que o serviço de voz perca espaço para aplicativos, como WhatsApp e outras ferramentas interativas nas redes sociais, que são oferecidos por pacote de dados. “A modalidade pré-paga, como foi concebida, quando muitos usuários só recebiam ligação, fazia sentido no passado”, diz.

Fonte: gazeta

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