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Notícia

Governo Municipal de Faxinal


Não gosta do seu emprego? Conheça cinco estratégias para lidar com a insatisfação


Você acorda pela manhã e a primeira coisa que lhe vem à cabeça é: “Droga, mais um dia de trabalho”. Esse pensamento negativo antes mesmo de sair da cama geralmente indica que algo está errado em sua vida profissional.

 

Ser infeliz no emprego é uma situação corriqueira especialmente se o mercado está aquecido e novas oportunidades costumam bater à porta, afirma Marcelo Braga, sócio da Search, consultoria de recrutamento de executivos. “É comum olhar para o vizinho e achar que ele está mais satisfeito, no aspecto financeiro ou em relação a status”, analisa.

Converse com colegas e desenvolva novas formas de realizar tarefas e atingir os objetivos da organização; se entraves burocráticos do dia a dia atrapalham não só o seu desempenho mas também o de outros profissionais, apresente um projeto para a modernização do sistema que beneficie toda a equipe

Não generalize a insatisfação; busque pontualmente o que o desagrada e defina estratégias específicas para lidar com cada aspecto negativo. Se for uma determinada tarefa, por exemplo, considere a possibilidade de delegá-la

Se o superior imediato é o problema, abra o jogo, ou parte dele, com o mesmo ou para instâncias que estejam acima do seu chefe. A própria empresa pode cogitar que você seja realoc ado para outro departamento ou informar que ele está para ser transferido

Lembra do sonho de exercer uma atividade que requeira uma verve criativa mais acentuada? Talvez seja o momento de correr atrás dessa oportunidade ? e ela pode estar algumas salas, ou mesas, ao lado. Não feche os olhos para novos desafios em seu emprego atual

Se a situação ficar insustentável e você decidir que sairá da empresa, tome essa atitude antes que seu desempenho despenque a um nível abissal e sua imagem profissional fique desgastada. Ela é o seu maior patrimônio

Nem sempre, porém, o funcionário descontente dará ouvidos à tentação da mudança. Um salário difícil de ser equiparado, um curso bancado pela companhia ou a visibilidade de um cargo importante em uma grande multinacional são exemplos de fatores que muitas vezes amarram o empregado ao posto que o desagrada.

 

Nesse caso, se a decisão é permanecer, como fazer para que o fardo não seja tão pesado?

 

Um caminho possível é a automotivação, orienta a professora Vera Lucia Cavalcanti, coordenadora do Núcleo de Liderança do FGV in company, programa de treinamento da Fundação Getulio Vargas.

A estratégia consiste em desenvolver um olhar mais criativo sobre o ambiente de trabalho. “Ao entrar no estado de desmotivação, a tendência é centrar-se no próprio umbigo, tornar-se um muro de lamentações”, explica Cavalcanti. “É preciso buscar oportunidades ao redor.”

 

A começar pela percepção de que nem tudo é ruim. Identificar o que exatamente provoca a insatisfação – entraves burocráticos ou uma determinada política de gestão, por exemplo – pode ser o ponto de partida para adotar medidas pontuais para combatê-la.

 

Se procedimentos rotineiros já estão desgastados, por que não sugerir inovações que tornem o cotidiano de todos mais eficaz e menos enfadonho?  “Interaja com as pessoas, busque alianças internas”, propõe a professora. “É uma questão de atitude.”

 

Quando o chefe é a pedra no sapato, uma conversa clara com as esferas superiores vale como tentativa de superar o obstáculo. “Ele mesmo pode estar em vias de ser realocado dentro da empresa, o que até abriria espaço para uma promoção”, considera Braga.

 

Tentar migrar para outra área dentro da corporação também surte efeito no estado de ânimo profissional. Para tanto, é preciso estar atento a vagas que possam ser preenchidas internamente.

 

Ponto de ruptura

 

À medida que as alternativas se esgotam e não há sinal de melhora, talvez seja mesmo o momento de pensar em pedir para sair. E preocupar-se em fazê-lo pela porta da frente.

 

“É melhor sair como um excelente profissional, sem deixar cair a performance nem ter a imagem desgastada”, aconselha o sócio da Search. “Vivemos muito da imagem que construímos, e um momento de baixa pode implicar um descarrilamento irreversível na carreira.”

Sinais da insatisfação no trabalho

Pesadelo ao despertar

Acordar com a ideia de que ir para a empresa é um fardo costuma ser um bom indicador de que você deve repensar sua vida profissional.

Tô nem aí

O desleixo no cumprimento de horários e tarefas, na arrumação da mesa ou até ao se vestir retrata a insatisfação por exercer atividades que não são motivadoras.

O corpo fala

Enxaquecas, insônia, alergias, dores no corpo podem não ser sintomas de um mal físico específico, e sim do estresse provocado pelo descontentamento no trabalho.

Lei da compensação

"Eu mereço." A frase, seja na hora de devorar uma caixa de bombons, seja ao adquirir aquela peça de roupa mais cara, torna-se comum à medida que cresce a infelicidade no cotidiano do trabalho. "A pessoa procura compensar a frustração com outros prazeres", diz Vera Lucia Cavalcanti, professora do FGV in company.

A escolha pelo desligamento, reforça Braga, também requer uma visão ampla na negociação dos benefícios que a empresa oferece.

 

“Quando ela banca um MBA, é de praxe firmar em contrato que o executivo só poderá se desligar dois anos após a conclusão do curso. Para sair antes, pode-se negociar a devolução do dinheiro da pós-graduação”, exemplifica. “O mais comum é a empresa que irá contratá-lo dar luvas ou um bônus para que cubra essa despesa.”

 

Mais importante que tudo, resume Cavalcanti, é pesar o custo da decisão. “Saber até que ponto vale a pena sacrificar o prazer e a realização no trabalho, que são aspectos internos da motivação, em nome de vantagens externas, como um salário alto”, frisa.

 

 

 

 


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  • Por: PMFAX

Última modificação em 15/05/2012

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